Elena o filme.
Elena, o filme.
Acabou hoje aqui em Parnaíba (PI), a Semana do Audiovisual (SEDA), promovida peloColetivo Porto Salgado em parceria com o Fora do Eixo. Em três dias de programações – dentre exibições de curtas, discussões acerca do cinema independente, oficinas de fotografia e intervenções teatrais – o longa autobiográfico, dirigido por Petra Costa, foi algo que me marcou profundamente – tanto pela sensibilidade da atriz e diretora ao expor a história de sua irmã, e a sua própria - quanto pela beleza absurda da fotografia do filme.

Elena é um filme lindo, corajoso, sensível, verdadeiro, profundo e apaixonante. Talvez, por contar uma história real, as personagens não precisem de muito para manter o espectador completamente envolvido na história. Foi o que aconteceu comigo: a empatia com as personagens foi imediata e em poucos minutos já não havia mais volta: lá estava eu, apaixonada por Elena, dividindo suas mesmas paixões e nutrindo o mesmo amor intenso pela sua arte. Após a exibição, foram gravados depoimentos do público, mas eu não estava mais lá, fui procurar um lugar tranquilo para desatar o nó na garganta que tinha se formado durante os primeiros minutos de filme.

Agradeço muito a todos que uniram forças para que um evento como a SEDA pudesse acontecer numa cidade ainda tão carente de ações interessantes como Parnaíba, e gostaria também de recomendar muito a quem tiver a oportunidade, que não deixe de conferir Elena, garanto que é de doer de tão lindo. ♥
SINOPSE:
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar e deixa Petra, a irmã de 7 anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: filmes caseiros, recortes de jornal, diários e cartas. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar e deixa Petra, a irmã de 7 anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas: filmes caseiros, recortes de jornal, diários e cartas. A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos e acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
fonte: por ANA CAROLINA Q. em 03/07/2013 • LINK PERMANENTE
Marcado ELENA, PETRA COSTA.
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